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Depois que decidi me dedicar ao estudo do Direito, muita coisa mudou. Acho difícil falar coisas diferentes que não se relacionam de alguma forma com o academicismo.
Não que eu realmente entenda sobre a matéria… Longe disso! Quanto mais eu estudo, menos acho que sei, principalmente pela complexidade que envolvem todas as questões…
A Perplexidade Linguística, Os Movimentos Sociais, a Psiquê Humana e todas as questões que se referem ao potencial latente do ser humano de forma abstrata, tudo muito fascinante.
Quero distinguir aqui o Fascínio a que me refiro do “fascínio” que se vê.
Quando digo fascinante eu me refiro a toda essência que realmente alimenta, que instiga a desvendar determinada questão, gerando uma pequena semente de dúvida, a qual busco “regar” e “alimentar”, para que possa germinar de forma devida e gerar bons frutos.
Olhando para as postagens mais antigas desse blog, verifico muito isso.
Passei de um estágio de imaturidade a uma maturidade tardia. decidi por tomar todas as questões que existem nos livros de forma tão somente teórica para uma aplicação prática, afinal, o Direito é uma Ciência Social Aplicada.
Mas o “Direito” teórico se distingue totalmente do “Direito” prático, visto as peculiaridades apresentadas.
A Abstração é linda, perfeita e, como movimento social é fantástica de ser Estudada (!) mas na prática se verifica um distanciamento que as vezes beira o absurdo.
Uma coisa é o mecanismo de verificação de proeficiência (uma referência direta ao Exame da OAB) de modo abstrato, em que a proposta é extremamente bacana. Outra coisa é a prática, o modo como ela ocorre… É absurdo como funciona.
Chega! estou divergindo da minha proposta inicial de postagem.
O que desejo passar é a complexidade que envolve a tudo e a capacidade latente que o ser humano possui e as formas com que isso pode prosperar.
Tudo muda. A mudança não pressupõe evolução. E mesmo a evolução não pressupõe um caminhar pra frente, visto que para evoluir as vezes se faz necessário retroceder. Estamos vivos e o que fazemos da nossa vida repercute de modo direto no futuro (ou quem sabe no passado?).