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É, realmente, não esta saindo nada que preste…
“Parecia que estava apenas tentado ser ele mesmo… Depois de tento tempo, ele enfim poderia ser quem ele realmente quem ele era.
Havia uma Década (uma década e meio talvez) que não contemplava a face sorridente de sua queria e amada Lucia. Como havia conseguido suportar tanto sem ela?
Em meio ao desespero e a exaltação do momento nem se deu conta só que estava acontecendo ao seu redor. Talvez a chuva que estava a cair forte e incessante naquele momento tivessem o impedido de visualizar o instante correto em que tudo fugiu ao meu controle… Mas o que aconteceu ao certo não parece ter sido culpa de ninguém.
Era fim de tarde. Passou pela Praça da Matriz como se fosse a primeira vez que passara por ali. Os pombos. O clima abafado e quente. Tudo isso fazia com que apenas se sentisse mal. Seu terno bem alinhado. Sua gravata impecavelmente correta. Tudo fazia sentido. Muito sentido.
Parou em para sentar em um banco da praça. Alinhou o penteado, agora desarrumado pelo vento que soprava em direção as portas da Igreja, fazendo com que antigas frestas e rachaduras produzam longos assovios e notas musicais.
Descansou por alguns poucos minutos. Quinze minutos no máximo.
Levantou-se e continuou seu caminho.
Quinze minutos depois um carro em alta velocidade atropela duas crianças que alimentavam os pombos perto a um dos bancos que se encontrava em frente às portas da Igreja.”
“Não! Não era verdade! Poderia até ser, mas não agora, não naquele momento. Como se tudo que ele representasse fosse subitamente arrancado de sua mente. Mas naquele momento não era tão importante. Como um sonho ruim que sempre volta a atormentar sua alma, agora saturada de tantas e tantas noites mal dormidas, tantas e tantas noites em que mal pregava o s olhos…
E de súbito, a visão. Mal poderia descrever a sensação de ser renovado e novamente reinstalado em seu corpo…
_ Venha para mim, Doce Amada… Preciso tanto de ti que mal consigo respirar. Com você, eu não preciso de cigarros ou maconha… Agora que eu despertei de minha alucinação, causadas por tantas e tantas drogas diferentes…
_ Mas por que você se sente assim, Rafael?
_ Por que não posso aceitar que alguém seja tão igual a mim… Devo ser único no mundo. Então faço coisas únicas.
Mas não conseguiu deixar de pensar nas palavras de Janaina. Era a quarta vez que pendurava o baseado no beco, e logo os Aviõezinhos começariam a aparecer para cobrá-lo.
Não que se incomodasse. Sempre dava um jeito de pagar. Mas não era muito bom eles serem vistos por perto.
Tinha apenas 17 anos. Na juventude, agora plena, fazia o que bem entendia. Dormia fora de casa quase todas as noites. Nunca se importou de dar satisfação. Seus pais sempre lhe pediam para dar ao menos um telefone para manter contato. Nem o celular que eles lhe deram no Natal o individuo era capaz de manter perto do corpo”.
Agora, na boa… Isso ta um lixo de Primeira linha… Não tenho idéia de como eu consegui escrever algo tão ruim assim. Geralmente eu passava as Noites ouvindo o CD American Idiot e fica escrevendo alguns textos, ficava pesquisando sobre alguns “pontos Medicinais” que deveriam ser tratados com um certo cuidado para não fugir a realidade. Huummm… Aí embaixo vai um texto não muito recente…
Já era tarde quando cheguei ao escritório. A reunião estava marcada para as 14h00min e eu havia chegado às 15h40min. Como sempre, não me importei com a hora. Não havia por que eu me preocupar, afinal, seria uma outra reunião chata, com gente chata e, não haveria ninguém que me interressase.
Passei pela secretária, peguei um breve relatório de quem estaria presente. Droga! Aleph estaria lá. Uma tal de Nínive Menom seria a responsável por arrancar o meu dinheiro. Não que eu me importasse, pois geralmente depois de uns 4 meses meu dinheiro já está reposto com juros e correção. Poucas foram as vezes que o dinheiro não voltou. Muitos viram o que é mexer com Héctor Giovani. Há! Como foi divertido brincar com o último. Mas faz já Dois Anos, não me lembro mais do nome dele.
Mas algo me esperava na tal reunião. Entrei com ar de quem não estava interressado. Sem falar no atraso. Isso era realmente bom de se fazer. Todos estavam com medo que eu não aparecesse, mas não todos. Aleph por exemplo jáestava acostumado com isso. Ele nem se importou. Mas os outros estavam levemente ansiosos. Essa tática minha sempre irrita quem vai apresentar o projeto. Cumprimentei todos os presentes e observei todo o teatro preparado. Estava atéque tudo bem arrumado. Fiquei até com vontade de conhecer o responsável.
A mesa era de vidro, o que impedia alguém de esconder ou tramar algo sem que todos soubessem. O slide estava até que bem escondido, mas, sim, dava para vê-lo.
Peguei a apresentação, sentei-me e a teatro começou.
Uma jovem, cerca de 20, 25 anos, cabelos na altura do pescoço, na tonalidade ruivo escuroe pele levemente morena, estava parada na outra extremidade da mesa.
Acho que eu estava meio distraído, mas eu observava aquela jovem e não conseguia entender o que ela estava a dizer. Acho que eu estava reparando em como a boca dela se movia, em como seus olhos ficavam realmente visualizando tudo que estava dizendo. Foi quando me dei conta que ela estava dirigindo a palavra a mim.
_ Concordo.
Ela pareceu não entender o porquê eu disse isso. Para falar a verdade nem eu sei por que eu disse aquilo.
Ouvi alguns princípios de risos.
_ Bem, senhor. Você estava prestando a atenção? Ela perguntou, querendo me encurralar.
_ Para falar a verdade eu não prestei atenção em uma só palavra. - Isso com certeza a tirou do sério poderia repetir tudo?
_ Bem, senhor, se não estava prestando atenção creio que deveria ler o programa e tentar situar-se, pois pretendo continuar desse ponto.
Simplesmente lindo o olhar de ódio e superioridade que ela me direcionou. Apaixonei-me por ela naquele momento. Apaixonei-me por seu olhar querendo me matar, pelo sorriso leve que cresceu no canto de sua boca quando achou que havia me encurralado. Simplesmente linda.
_ Senhorita?
_ Nínive. Nínive Menom.
_ Então, Senhorita Menom, você não quer repetir?
_ Bem, eu não querer é um termo muito forte, prefiro dizer que não estou muito disposta a fazê-lo.
_ Muito que bem. Então nesse caso devo dizer-lhe que sou eu o principal interresado nesse projeto habitacional?
Ela realmente ficou brava! Acho que todos na sala perceberam quando ela segurou a respiração, fitou-me como ninguém nunca fitará, voltou-se para organizar novamente os slides e recomeçou a apresentação. Tive uma enorme vontade de não prestar atenção novamente, mas acho que não iria ficar bem.
Mas algo me incomodou. Enquanto ela apresentava, senti que algumas pessoas das quais eu não tinha nem cumprimentado na entrada, me olhavam. Mas o olhar que mais me incomodava era de um jovem, aparentemente de uns 22 anos, Usava um terno meio que bagunçado, com o cabelo meio bagunçado. Alias, o que diabos alguém tão desalinhado fazia naquele lugar? Ele parecia ter saído de um bar qualquer, vestido um terno qualquer e vindo para essa reunião.
Ele parecia não querer tirar os olhos de mim, mas hora ou outra ele olhava para Nínive. Notei também que Aleph percebeu tal comportamento, e vi também que Priort Irons também havia percebido.
Priort era um jovem investidor na área da construção civil. A área que ele mexia era a industrial, vendendo aço e outros minérios para suprir a falta no mercado. Ele havia ganhado muito dinheiro exportando o aço e agora ele tentava fornecer aço para a construção civil. Aparentemente não me pareceu um bom negociante, mas o fato de ter percebido o comportamento do rapaz indicava que não era alguém que eu devia me descuidar.
Chegando novamente ao ponto em que ela havia me perguntado algo ela virou-se e repetiu, articuladamente, a pergunta.
_ Então, Senhor, como pode ver, esse projeto precisa de um investidor, no caso você entraria com o dinheiro e a nossa empresa com a mão de obra. O fornecedor de aço será o Priort Irons. Você tem alguma idéia de como deve ser o projeto?
Então era isso que ela havia perguntado… Eu juro que esperava algo mais interressante.
A reunião decorreu conforme eu havia previsto. O projeto em si era bom. Mas precisava de alguns acertos. Mas isso seria resolvido, afinal, não era algo que seria feito amanhã.
(Puta que pariu!!!!!!!! Graças a Deus eu não fechei a pagina do Word antes de tentar publicar o Blog. Eu todo feliz clico em publicar e aparece uma mensagem informando que meu Blog não foi encontrado… Eu já puto de raiva me lembro que eu não havia fechado essa abençoada página…).
Considerações: Não sei se vocês iram notar muita diferença no modo de escrever, mas eu vejo. Sei em partes como será… Há! Esquece…
Raes
On November 4th, 2005 at 4:01 pm
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^^’ acho que ficou meio grande ^^’
On November 4th, 2005 at 11:50 pm
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Ei… continua…. o que aconteceu após a reunião? Conta! Conta!
Quanto aos textos da Hilda mando por e-mail? msn?
Bom Fim de Semana pra vc.
On November 5th, 2005 at 10:18 am
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Li tudinho, amor…
Confesso que fiquei bastante curiosa para continuar lendo a segunda históris!!!
Escreve mais.
Bejim
On November 5th, 2005 at 12:45 pm
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Vc vai continuar ne,Ramiro??
Pelamordedeus,heheheh
Bom final de semana.
Abração!
On November 6th, 2005 at 2:30 pm
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Pois é Ramiro, existem encruzilhadas que nos deixam a pensar o pior de nós.
Creio no entanto, e depois de ler os teus textos, que não tens razão para desanimar, os textos são bons, a imaginação está lá, só falta mesmo um pouco mais de cuidado com a revisão do português antes de postar.
De qualquer forma isso também não é o mais importante, o importante na minha modesta opinião, é a ideia que se passa, e a continuidade trará o hábito da escrita e a fluidez necessária.
Eu, acho que estás no bom caminho, deves continuar, pois tens o essencial.
Um abraço.
On November 6th, 2005 at 5:15 pm
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to curioso!
Abraços!
On October 10th, 2006 at 1:16 pm
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Good observation, your ideas are right on.
On December 17th, 2013 at 11:13 pm
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